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Efeito da aromaterapia é verificado em exames

O estudo realizado na Universidade Nacional de Jeju (Coréia do Sul), publicado em 2014, testou os efeitos da intervenção com massagem e aromaterapia em 25 voluntárias de 34 a 48 anos. Treze delas receberam 2x por semana 40 minutos de massagem em pescoço, ombro, braços, costas e pernas, utilizando óleo essencial de lavanda e gerânio, diluídos em óleo de jojoba. Lavanda e gerânio são comumente utilizados em aromaterapia para aliviar a ansiedade, o estresse e a depressão. O estudo apresentou também um grupo controle (não tratado).

Foram realizadas as seguintes avaliações: eletroencefalograma (usado para refletir atividade cerebral); coleta de saliva (logo após cada massagem); coleta de sangue no 1º dia e após as quatro semanas; medição do BDNF (fator neurotrófico derivado do cérebro - substância que auxilia os neurônios a preservar a memória e o aprendizado, estimulando as sinapses); e também questionários que medem o índice de ansiedade, depressão e bem-estar.

Não havia diferenças estatisticamente significativas entre o grupo de terapia e controle antes do início do estudo. Após a Aromaterapia, os testes foram refeitos e obtiveram como resultado redução significativa dos níveis de ansiedade, depressão e estresse. Pelo eletroencefalograma, as atividades de ondas alfa do cérebro foram aumentadas, enquanto ocorreu a diminuição das ondas delta, quando a avaliação foi realizada logo após a terapia. Esse padrão cerebral é semelhante ao que ocorre durante o estado de meditação.

Os níveis de BDNF também aumentaram após as quatro semanas de massagem com aromaterapia, o que é favorável; pois muitos estudos demonstram que em pacientes que apresentam desordens depressivas e doenças neurodegenerativas ocorre redução de BDNF. O estudo também apresentou redução do cortisol (hormônio relacionado na resposta ao estresse) medido na saliva, o que foi verificado imediatamente após a realização de massagem com aromaterapia.